27.5.15

Esta última espera

É desesperante. O grande momento pode acontecer a qualquer altura. O quarto está rodeado de coisas para bebé. Já só penso em conhecê-lo. Ver o rosto dele. O blog está a espera de entrar numa fase nova. Com fotografias novas. Novas mensagens. E, por último e não menos importante um novo aspecto. Já não me aguento de tanta ansiedade. Por vezes, parece que o tempo passa a correr e outras vezes parece que o tempo passa em passinho de bebé... 

21.5.15

37 semanas de André

Só falta mesmo mais um bocadinho. Tenho aproveitado o tempo para descansar e manter-me calma e serena para o grande dia que pode ser a qualquer momento. O meu pequeno mexe-se tanto como nunca o tinha sentido antes o que me deixa babadissíma. Tenho tudo pronto para a sua chegada. O meu mundo tornou-se pequeno e azul, rodeado de coisas para bebé... Tão bom. 
Peço desculpa pela ausência mesmo. Mas, ando com o coração nas mãos. Só o quero ao meu lado.

15.5.15

O meu maior medo

Todas as mães seja de que viagem forem têm sempre medos. Medos ao longo da gravidez, medos quando estamos no hospital em trabalho de parto e até quando os nossos rebentos estão cá fora a crescer a medida que o tempo passa. E, eu, tenho um medo. Um medo assente, constante... 

Tenho medo das contracções. Medo de não as sentir. Tenho medo da epidural. Inicialmente, não me quero render a ela e penso muitas vezes se terei de o fazer. Tenho medo da episiotomia. Tenho medos. Muitos. Mas, entre todos estes medos o meu maior medo é não conseguir dar maminha ao meu rebento. Não conseguir alimenta-lo correctamente. Estou disposta a lutar sem nunca desistir deste gesto até porque tenho noção do processo complexo que é... Mas, tenho medo. Medo que não tenha colostro no hospital e que espetem ao meu rebento um biberão com leite artificial porque é mais fácil. 

Sim, é este o meu maior medo. Entre todos os pequenos e os médios este é meu maior... 

Ás 36 semanas

Respiro de alívio pois já está tudo pronto para receber o meu pequeno. Agora, falta mais uns passinhos de bebé e não tarda nada chega a nossa hora. A ansiedade aperta, o amor começa a chamar...


11.5.15

Adoro ouvir «obrigada, meu amor» sempre que lhe sirvo o habitual café. 

Add a short description.... IT'S COFFEE, multilingual goodness. make sure you know what coffee is in every language...

Amanhã é dia dos 100% de certezas



Amanhã vou ao médico ter a minha última consulta de pré natal com o objectivo de saber se o meu repolho já engordou ou se engordei 30kg só porque sim. Porque é giro querer vestir uns calções e os mesmos nem irem até meio das nossas pernas. Irei saber se o parto terá de ser ou não induzido às 37 semanas como quem vai ali ao café sempre a X hora. É um sensação conflituosa esta: se por um lado o parto fosse induzido ás 37 semanas acabaria o suspanse e saberia que mais dia e menos dia teria-o nos meus braços e isso só me faria ainda mais feliz. Se por outro lado nasce depois das 37 semanas, nasce com os sentidos mais apurados, com um despertar diferente mesmo que para isso a espera seja mais longa. É uma sensação conflituosa esta de querer vencer o desejo de o ter aqui a todo o custo mesmo sabendo que ainda é um bocadinho cedo...

No entanto, considero-me uma vencedora. Para todos aqueles que pensam que é fácil uma mulher engravidar e carregar no ventre durante nove meses aquela que será uma vida que nos dará vida pois enganam-se. Não é fácil e por vezes nem sempre é possível. Não é toa que se diz que a natureza faz milagres quando um ser vem ao Mundo. 


Paint an old canvas all black and just tape the pictures on. Took me some searching since the first time I saw it. Definitely going in Noah's room

10.5.15

Os inchaços bateram à porta

E, já não me posso queixar muito. A verdade é que há mães que a partir das vinte e tal semanas e sendo só a primeira gravidez já se sentem inchadas. Na minha gravidez os inchaços começaram a bater à porta à duas semanas atrás... Os médicos admiravam-se se não me sentir inchada e tudo mais mas eu sabia que o meu momento iria chegar ou então era uma grávida cheia de sorte - obviamente que já o sou. 

Confesso que de todos os sintomas este pessoalmente para mim tem sido o pior. Nas mãos não sinto tanto... Se olhar vejo que tenho dedos XXL e se dobra-los sinto o inchaço. Mas, as minhas pernas estão a dar comigo em maluca. Sinto as pernas constantemente cansadas. Não me consigo abaixar e apoiar as pernas, não consigo andar mais de uma hora seguida e para além disso todo este inchaço tira-me 75% da minha energia. Ou seja, ando morta. 

E, para melhorar deixei alguns pormenores para comprar para mais tarde e ainda tenho que fazer algumas viagens de compras: pra próxima é certinho e sabidinho que as 30 semanas tenho tudo mais que pronto...

MOTIVATION - to attempt to look half as good as this when I'm (hopefully one day) pregnant with the next baby. Must. Work. Out. via Barefoot Blonde

8.5.15

Rais parta as maquinetas

Hoje o meu dia foi daqueles longos e cansativos. Com consultas pelo meio e esperas intermináveis. No entanto, as 16h da tarde já estava despachada para ir para casa. Por isso, lá fui eu toda rota apanhar o comboio. O que acontece é que na estação onde apanho o dito cujo tem que se descer altas escadarias e para ir para o exterior subir as mesmas o que para uma grávida de 35 semanas não é nada fácil mesmo que os velhos casmurros usem o ditado «a descer todos os santos ajudam.» Como à uns tempos as máquinas para carregar o Andante estavam avariadas pensei que já tivessem reparado aquela porcaria visto que a estação em si é mesmo muito movimentada. Qual reparação qual quê. Desço as escadas, vou toda contente para carregar o andante e o raio da máquina continua avariada. Vou ver se a outra está a funcionar e está avariada. Tento com o cartão do multibanco e não dá porque resolveram em tom de brincadeira colocar um papel na ranhura onde inserimos a m*rda do cartão... E, eu, sem moedas! Ou seja... Entrava no comboio sem bilhete sujeita a levar com uma multa em cima ou subia no-va-mente aquelas escadas imensas, ia ao multibanco que é nos quintos dos infernos levantar 10€ para pagar uma viagem de 1,45€... Juro que ainda pensei em entrar na m*rda do comboio e sentar-me like a boss porque estou grávida, acordei as 08:00 da manhã, tive uma aula de preparação para o parto prática, consulta no hospital... Ainda por cima com um calor dos diabos! 

Mas, não. Eu voltei a subir a m*rda das escadas. Fui ao multibanco. Voltei à estação e ao invés de apanhar o comboio das 16h, apanhei o 17h...

Haja paciência.

7.5.15

Tenho que começar a acreditar mais vezes no meu sentido de sorte



Já à uns tempos que andava para comprar uma ou duas raspadinhas para tentar a minha sorte que nestas coisas nunca é muita. Mas, a verdade é que ultimamente ouvi falar muito dos prémios e conhecia cafés em que volta e meia lá calhava. E, eu, sempre com a pulga atrás da orelha. Mas, sem comprar nada desta vida.

Hoje ao pagar o meu café vi uma rapariga a pedir uma raspadinha de 1€ e fiquei toda remoída de vontade interiormente. «Porque não?» e lá pedi uma raspadinha. Quanto estava a raspar aquela coisa apercebi-me que não iria perceber se tinha prémio ou não e que iria ter de ler as instruções como se fosse muito loira. Lá dizia «Raspe onde diz os símbolos do jogo e depois raspe os simbolos do jogo. Se tiver dois iguais, tem prémio». Qualquer coisa assim e ainda falava de mais qualquer coisa como um pé de meia. 

Lá raspei e tinha 10€!!! Opá, sei que não é uma fortuna mas senti-me rica. E, lembrei-me de à bem pouco tempo ter ouvido uma rapariga que confiou na sua sorte, raspou e saiu 10.000€. Assim só na sorte...
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Vou começar a raspar qualquer coisa de vez em quando.

6.5.15

35 semanas de André


Feitas ontem.
Quando percebes que falta muito pouco tempo e que mais duas semanas e tudo pode acontecer. Apesar de este mês estar a ser difícil são os últimos passos para ter o meu príncipe nos braços.

«Nas costas dos outros vejo as minhas.»

Foi o que uma conhecida me disse em tom sarcástico enquanto eu comentava as celebridades dançarinas no Dança com as Estrelas. Que aquela era magra mas até era jeitosa, que a outra tinha um cabelo bonito e que o vestido da Cristina Ferreira era assim ou assado. Ou seja, comentários que não feriam susceptibilidades de ninguém e que se ferisse certamente não era a celebridades porque as mesmas são giras e boas e sabem disso. 

Agora o que me aborrece mesmo é esta conhecida ter uma amiga ou lá como se chama e no mesmo dia em que me diz que a fulana pode ter muitos defeitos mas até tem algumas atitudes consideráveis afiou de tal maneira a língua para falar da senhora que só me apetecia dizer-lhe que «nas costas dos outros vejo as minhas.»

Coisa feia vir julgar uma atitude e fazer ainda pior. 

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5.5.15

Não usufruo da prioridade das filas do supermercado por estas razões

Desde que engravidei que nunca fui de usufruir da prioridade das filas do supermercado precisamente por saber que nem todas as pessoas aceitam bem a realidade que é estar grávida e consequentemente ter de esperar eternidades na fila do supermercado para pagar as contas. Até aqui tudo bem. Não vivo num mundo de rosas e sei perfeitamente como as coisas são. 
Aqui no Pingo Doce local onde costumo ir fazer compras as funcionárias da caixa já sabem como sou. Por isso é que perguntavam se queria passar à frente e a minha resposta era sempre a mesma: que não. E, a justificação igualmente: que poderia existir pessoas que levassem a mal. Muito conscienciosas diziam que se tinha prioridade para passar mas nunca o fiz. E, se o fazia é porque insistiam muito. Então, como a minha resposta era sempre a mesma deixaram de fazer a pergunta e passaram a dizer firmemente para passar e informavam as pessoas dizendo o porquê de tal mesmo sendo óbvio. Algumas torcem o nariz mas lá passo. Entretanto, longe de mim pensar que na penúltima vez que fui ao dito cujo que ia passar por uma vergonha tão grande que só me ia apetecer cavar um buraco e enfiar-me lá dentro.

Numa ida ao Pingo Doce já com as minhas 32 semanas de gravidez fui para a fila pagar as contas. Era hora de almoço e normalmente só está uma caixa aberta. Fui para a fila, no meu devido lugar e a funcionária, mais uma vez, querida e conscienciosa disse-me para passar. Maldita a hora. Nossa senhora. A minha frente estava uma senhora com um carro cheio de compras que começou a barafustar dizendo que «Ainda por cima! Estou atrasada para o trabalho. Podiam abrir outra caixa porque assim não tem jeito nenhum.» e, eu, ali no meio, a ficar vermelha como um tomate maduro pronto a esborrachar no chão. Respondi-lhe que poderia passar, não tinha problema nenhum. Eu esperava. Mas, a mesma recusou-se continuando a barafustar.
No momento do caldo fervido vem um funcionário abrir outra caixa e a senhora «Menina, se fiz o favor, vá para aquela caixa porque estou atrasada para o trabalho». Sorrateiramente lá fui eu para a outra caixa. 

Agora sempre que entro no raio do supermercado só rezo para que não esteja uma tresloucada atrasada para o trabalho... Arre!

Welcome Home

É bom sermos bem recebidos quando chegamos a casa. Quando chegamos de uma longa viagem ou de um pequeno grande passeio ou quando vamos simplesmente tomar um café é bom sermos bem recebidos quando chegamos a casa: todos os dias e de todas as vezes que chegamos. 

Devíamos de aprender com eles. A receber os nossos e os outros com alegria e saudosos, todos entusiastas, sem grandes palavras e apenas com um grande sorriso. O Pai sempre que chega do trabalho cada vez é bem mais recebido. E, é tão bom de se ver depois de termos passado por um grande tormento. Esta moça é a coisa mais afável de sempre. É tão afável que dá vontade de lhe apertar as beiças de boxer e de fazer dela gato-sapato. 

Já me viram bem este focinho castiço? Não há pachorra para tanta inocência junta. 

4.5.15

«O último mês é pior.»

Quantas vezes ouvi isto e nunca quis acreditar. Na minha maneira de pensar se toda uma gravidez foi boa porque raio é que o último mês é o pior? Pois bem. É mesmo. Andava eu a pensar toda feliz que iria ser fácil mas não. Não que não goste de estar grávida porque adoro. Adoro estar grávida, sou uma grávida redonda e elefanta mas feliz mas, sim, o último mês de gravidez não é pêra doce.

Para além de todo o peso acumulado que já não é novidade para nós também podem surgir sensações que nunca antes tínhamos sentido como uma obstipação dos intestinos brutal ou reparar que as meias que usamos o dia todo apertaram e dessa forma as nossas pernas incharam. Sim, as minhas pernas incharam pela primeira vez ontem. Não que tenha sentido mas andei o santo dia todo no shopping e juro que cheguei a casa e parecia que tinha sido atropelada por um camião. Eis que no banho olho para baixo e vejo a linha das meias... E, o inchaço...

Para além do inchaço existe o famoso andar de pinguim. É como se já tivéssemos a treinar para embalar os pequenos e os mesmos ainda estão cá dentro. E, eu, que sempre andei modo flecha vejo-me a caminhar tipo tartaruga com a casinha toda as costas... Tenho que dizer ao marido «vai mais devagar» e o coitado lá abranda o passo para andar ao lado da grávida modo elefanta. 

A juntar a isto a partir das 30 semanas os monstrinhos já não nos dão pontápezinhos e murrinhos. Os mesmos já se rebolam todos, já fazem papos na nossa barriga com uma mão ou um pé e por muito querido que seja... Magoa! Ás vezes estou toda consolada a relaxar e o moço começa a espancar-me toda por dentro. E, para acrescentar quando se instalam e ficam na posição cefálica espancam-nos no dito sítio e aí sim... Doí e muito! 

Mas, sorrisos e miminhos, se forem como eu no segundo a seguir já se estão a esquecer disto tudo. 


Os pseudo dilemas das minhas mamas

As minhas mamas foi a parte do meu corpo que mais transformações sofreu. Estão enormes, escuras e, claro, têm estrias. Mas, todas as mulheres que engravidam e não contam com estrias então não pensem tanto em cor-de-rosa. Costumo dizer em tom de brincadeira que se tivesse que andar com um filho as costas poderia, na boa, mandar a mama para trás de tão grandes e pesadas que estão. 

Mas, ao contrário do que possam pensar eu aceito super bem as mudanças no meu corpo. Sou uma mulher que fique totalmente em pânico se vê uma coisa ou outra fora do normal... As imperfeições existem e há que rir-me delas. Claro que fico a pensar nas estrias: porque irei a praia, porque sou uma miuda relativamente nova... Mas, não há nada que um bom biquíni tape e se não tapar eu tenho quem goste e isso é tudo o que me interessa. E, onde me foco.

Mas, se há coisa que me está a fazer confusão na ida para o hospital são as camisas. Sim, poderia ser o trabalho de parto, o medo das horas, o não conseguir controlar bem a respiração para ajudar o pequeno mas não... São as camisas. Eu que na minha gravidez fiquei com umas mamas de preta tenho que comprar camisas ou com uma cor escura ou suficientemente grossas para não mostrar o escuro da noite dos meus mamilos. Só de pensar nisso fico toda abcdef... 


3.5.15

Ali pelos lados da Seaside...

Trazia estes todos sem pensar duas vezes.


29.99€
(Os meus preferidos e logo os mais caros. Ainda me vou perder...)


27.50€


22.50€
(Estes têm aquele cheirinho a verão...)


24.95€


Disponível no site da Seaside. 
Quais os vossos preferidos?

1.5.15

1 de Maio

Falta oficialmente apenas um mês para receber o meu pequeno grande. Que o tempo passe rapidinho!

Sugestões para o dia da Mãe

Podia-vos vos dizer que o Dia da Mãe é todos os dias. Mas, isso todos nós sabemos. Aliás todos os dias são dias basta fazermos por isso. No entanto, existe sempre um presente especial para dar-mos a quem mais gostamos e para todos os gostos e eu não podia deixar em branco. Trago-vos então umas sugestões: não sei se já venho tarde mas o que conta é a intenção. Ora vamo' lá.


Esta sugestão é para aquelas pessoas que se gostam de esmerar. Ou que gostam de dar presentes mais vistosos e para nunca mais esquecer. Sempre considerei uma pulseira da Pandora bastante simples, bonita e com aquele pormenor de podermos juntar as contas que mais significam para nós e acessível. Não, não acho que seja um presente imensamente caro. Mas, acho que é um presente só para quem merece... As vossas mães. 



Uma sugestão mais económica mas sem perder significado. Desde que vi esta ideia que me apaixonei e confesso que adorava receber uma feijoca bonita como esta. Sim. Esta prenda é um feijão que ao ser regado como manda as instruções traz uma mensagem escolhida pelo remetente... Como Amo-te, Saudades, Mãe, Pai, Avó... Não é querido? 




É daquelas páginas que mal se visitam derretem-nos os olhos com tantas coisinhas giras e amorosas. Temos para a mãe e para os bebés. Dá vontade de encher o quarto dos rebentos com as molduras desta página. Visitem!