22.3.15

Do que eu tenho mesmo saudades...

Quando sai da casa da minha mãe instalou-se em mim um sentimento nostálgico. Para além de a saída marcas novas metas também começava a marcar novas responsabilidades e, claro, estava a deixar a minha família um pouco para trás pois nós moramos todos juntinhos. Tive que deixar também o meu cantinho que era quase como secreto. Aquele quartinho só para mim, decorado por mim, onde ninguém entrava a não ser a minha mãe e onde ouvia o que apetecia, na altura que me apetecia. E, tive que deixar os meus animais para trás. A Luna que eu e a minha tia salvamos quando tinha apenas dois meses daquelas praia fria e imensa. Que quando se soltava ia sempre ter a minha casa e abria a porta do meu quarto saltando para cima de mim e enchendo-me de lambidelas. O preto, aquele gato carente, sempre no miau, que foi castrado com o nosso dinheiro e que damos de comer. Nunca mais saiu da beira da nossa porta. A Sasha e a Tucha, duas irmãs gatas que não gostam uma da outra: a Sasha é da minha tia e a Tucha é a princesa da casa da minha mãe. Uma texuga cheia de pêlo que se enrosca nas nossas pernas e que aprendeu uns truques mesmo giros. Nós dizemos pumba e a mesma atira-se pro chão a pedir mimos... Castiça, pá. 
De tudo... Do que tenho mesmo saudades é daquela gata. Porque a minha mãe nem gostava de gatos e adora aquela bicha. Tão limpinha. Vai dar a volta dela e volta sempre. Tem um V de Volta. Comilona à farta. E, que detesta fotos. 
Ps: Nunca gostei do nome Tucha!




3 comentários:

  1. Que querida *.*
    Já andam em mudanças? Quero ver fotografias *.*

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  2. Eu também tive uma Tucha na minha vida :') morreu em Maio do ano passado, era uma persa 100% pura e viveu 14 anos ao meu lado... Foi a minha primeira gatinha e dói mesmo separarmo-nos dos nossos amiguinhos de 4 patas, seja de que forma for.

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