29.3.15

Um fim de tarde preenchido pelas mulheres da minha vida

Quando ficamos longe é quando sentimos mais a falta avassaladora que se sente ao longo do tempo em que não fazemos uma visita. Parece que até ali todos os dias eram monótonos ao lado daqueles que dizemos amar e não o demonstramos. É bom sermos bem recebidos como sempre fomos e nós cheios de tudo e de nada nem nos apercebemos que esse gesto faz parte do belo da vida. Da tia que mal me vê a entrar pela porta se agarra a mim e a minha barrigona. E, a prima que me conta histórias que partilhou com a sua filha com que andei ao colo. A risota que não foi quando nos relembramos da primeira vez que troquei uma fralda a B. e a bebé ficou ensopadinha de xixi. Ou, daquela vez que no acampamento a minha tia dormiu imensamente mal por minha causa. Quando digo que o meu A. deu um pontapé e logo depois subo a camisola para verem e imediatamente surgem os elogios que enchem todo o meu ser de ternura. Nunca imaginei sentir tanta falta vossa. Maldita frieza que não me deixou aproveitar enquanto estava suficientemente perto. Ah, maldita!!! No entanto, é quando chego a casa exausta que sei que foi um belo fim de tarde cheio de risota e é com agrado que escrevo que Domingo a mais... 

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