28.2.15

A minha vida ainda agora começou.
É esta a sensação que transporto todos os dias desde que sei que rego uma semente no meu cofre. Como o meu Ele graúdo me diz.
O que vivi antes disto foi bom. Sentia-me bem na minha pele. Sempre senti. Mas, agora, mesmo redonda, mesmo que a pouca roupa se encaixe em mim, sinto-me (mais) mulher. Como se agora o verdadeiro sentido da vida tivesse florescido. Agora quero experimentar receitas de doces para dar a provar à família e mentalizo-me das típicas noites quando um bebé nasce e tudo estranha à sua volta. Lavo a louça, aspiro, faço a cama. E, gosto. Estou a tornar-me (mais) mulher. Penso no que irei transmitir e que serei uma boa mãe. Que tentarei ao máximo ensinar ao meu Ele pequeno que um menino pode usar cor-de-rosa. 

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